O frio chegava
E o pano aquecia a pele
Para que a gente saísse pela rua
E cantasse a esperança
E a alegria pela cidade fria
Agora,
De outro canto do mundo
onde o frio nem é tão forte,
Os panos são poucos
Sair pela rua não é sacrifício
O frio serve, apenas, para lembrar outro tempo
Quando a gente andava pela rua
Cantando a esperança
E a alegria pela cidade fria
A saudade chegou
E a gente aprendeu
Que não há pano
Que esquente a alma